quinta-feira, 5 de maio de 2011

A IMPORTÂNCIA DO GEOPROCESSAMENTO PARA O MEIO AMBIENTE 

O geoprocessamento faz uso ferramentas, recursos e dados em que os analistas consigam reconhecer a evolução temporal e espacial de um determinado fenômeno geográfico e sua ligação com outros.
É uma tecnologia que envolve todas as áreas de formação, não exige quesito algum para ser aplicada, ou seja, qualquer especialista pode fazer uso de sua tecnologia para beneficiar-se em suas pesquisas ou trabalhos. No entanto para fazer seu uso, é necessário que os conceitos das disciplinas sejam transformados em representações computacionais.
Essas ferramentas computacionais são caracterizadas como sistemas de informações geográficas ou pela sigla SIG,como é mais conhecida,onde permite que seja realizado análises mais complexas e extensas, ao envolver dados de diversas fontes e ao formar bancos de dados georreferenciados. Facilita ainda a possibilidade de automatizar a produção de documentos cartográficos.
Utilizando instrumentos como imagens de satélite, fotografias aéreas, mapas, banco de dados e aplicativos específicos, o geoprocessamento possibilita a geração de análises e informações necessárias para a tomada de decisão rápida e eficaz, constituindo-se, portanto em um importante instrumento no planejamento de ações na área ambiental.
Qualquer setor que trabalhe com informações que possam ser relacionadas a uma localização no território pode, em princípio, valer-se das ferramentas de geoprocessamento.
O geoprocessamento é uma ferramenta de grande importância onde a sua utilidade é ímpar para a conservação da biodiversidade, devido a capacidade de coleta de dados espaciais relevantes para diversos estudos, como dados temáticos e de distribuição de espécies, permite ainda a análises muito detalhadas, como a identificação de áreas prioritárias para a conservação, delimitação de corredores de biodiversidade, base para sistemas de suporte a decisão.
Na área ambiental, o geoprocessamento é uma das, senão a mais, ferramentas utilizadas para monitoramento, por exemplo, da cobertura vegetal e uso das terras, níveis de erosão do solo, poluição da água e do ar, disposição irregular de resíduos, e assim por adiante. Da mesma forma, essa tecnologia pode ser usada em análises de qualidade de habitat e fragmentação.
O geoprocessamento também tem utilidade nas definições políticas e diretrizes na gestão governamental. Quando é identificada com precisão as áreas afetadas por determinada decisão, o governo pode planejar melhor o impacto de suas ações.
Da mesma forma, através do registro de solicitações e análises e o livre acesso à base cartográfica, pode-se estreitar as relações do governo com os cidadãos.
A importância do Geoprocessamento na auditoria e pericia ambiental, não poderia ser maior, uma vez que uma tecnologia de valor tão elevados quanto aos SIGs, só vem favorecer.
Os SIGs dispoem de mecanismos poderosos, para expressar a estrutura do espaço, oferece um leque de ferramentas ara processar os dados ambientais, com muita precisão, e que permitem aproximação da expressão de procedimento lógicos e matemáticos.
Num país que possui uma dimensão continental de tamanha proporção como o Brasil, com uma enorme carencia carência de informações nas quais julgamos serem as mais adequadas para que sejam tomadas de decisões sobre os problemas urbanos, rurais e ambientais, o Geoprocessamento apresenta e dispõe de um enorme potencial, principalmente quando se diz respeito as tecnologias de custo relativamente baixo, em que o conhecimento seja adquirido no local.
Aqui no Brasil, o setor de geoprocessamento tem crescido, mas lentamente, se comparado com o resto do mundo, o geoprocessamento crescer conforme crescem os problemas da atualidade, como no meio ambiente, infraestrutura, conflitos sociais, e assim por adiante.
As pessoas começam então a perceber que se faz necessário o uso de um novo enfoque, ou seja, uma visão que seja geral, que englobe e que se relacione com o mundo como um todo. Sendo assim o enfoque geográfico.
Atualmente no Brasil, qualquer organização pública ou privada pode utilizar geoprocessamento, sem a necessidade de grandes investimentos financeiros.
Praticamente todas as instituições de ensino do país podem utilizar informações geográficas sem custos adicionais, nos governos federais, estaduais e municipais, muitos ministérios, secretarias, agências, prefeituras já fazem uso do geoprocessamento, mas, no entanto poucas a consolidaram com ferramenta de gestão.

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Projeção cartográfica

Uma projeção cartográfica . As projeções cartográficas são necessárias na elaboração de mapas. É possível construir uma infinidade de projeções diferentes, havendo dezenas que são empregadas na prática cartográfica. Como uma consequência do teorema egrégio, demonstrado pelo matemático alemão Carl Friedrich Gauss em 1828, toda projeção de uma esfera em um plano contém distorções, no sentido de que não pode preservar em escala todas as medidas da Terra.
Por simplicidade, considera-se a superfície da Terra esférica, muito embora estes objetos possam ser melhor modelados como um esferóide achatado e técnicas mais avançadas possam levar esse aspecto em consideração. A palavra projeção, no contexto da cartografia, é usada no sentido de qualquer função matemática ligando a esfera ao retângulo.

A projeção de Mercator(Cônica) é mais conhecida e usada em mapas, pelo fato de ser conforme, ou seja, mantem a forma dos países no tamanho real mas em compensação, estica a Argentina e tira-a do tamanho real. A projeção de Peters(Cilindrica), apesar de que manter a área dos países, modifica as distâncias.

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Cartografia

         A história da cartografia
  
Cartografia (do grego chartis = mapa e graphein = escrita) é a ciência que trata da concepção, produção, difusão, utilização e estudo dos mapas. O vocábulo foi pela primeira vez proposto pelo historiador português Manuel Francisco Carvalhosa, 2.º Visconde de Santarém, numa carta datada de 8 de Dezembro de 1839, de Paris, e endereçada ao historiador brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen, vindo a ser internacionalmente consagrado pelo uso. Das muitas definições usadas na literatura, colocamos aqui a atualmente adaptada pela Associação Cartográfica Internacional (ACI):
Conjunto dos estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que intervêm na elaboração dos mapas a partir dos resultados das observações directas ou da exploração da documentação, bem como da sua utilização
A cartografia encontra-se no curso de uma longa e profunda revolução, iniciada em meados do século passado, e certamente a mais importante depois do seu renascimento, que ocorreu nos séculos XV e XVI. A introdução da fotografia aérea e da detecção remota, o avanço tecnológico nos métodos de gravação e impressão e, mais recentemente, o aparecimento e vulgarização dos computadores, vieram alterar profundamente a forma como os dados geográficos são adquiridos, processados e representados, bem como o modo como os interpretamos e exploramos.

Os primeiros mapas

A função dos mapas é prover a visualização de dados espaciais e a sua confecção é praticada desde tempos pré-históricos, antes mesmo da invenção da escrita. Com esta, dispomos de mapas em placas de argila sumérias e papiros egípcios. Na Grécia antiga, Aristóteles e Hiparco produziram mapas com latitudes e longitudes. Em Roma, Ptolomeu representou a Terra dentro de um círculo.

A Cartografia medieval

Embora durante a Idade Média o conhecimento geográfico tenha conhecido uma relativa estagnação na Europa ocidental, confinado ao domínio eclesiástico, foram produzidos os mapas OT (orbis terrarum): um T composto pelas águas (Mar Mediterrâneo, Mar Negro e rio Nilo), separando as terras (Europa, Ásia ocidental e Norte de África), dentro de um O (o mundo).
No mundo árabe, ao contrário, desde 827 o califa Al Mamum havia determinado traduzir do grego a obra de Ptolomeu. Desse modo, através do Império Bizantino, os árabes resgataram os conhecimentos greco-romanos, aperfeiçoando-os.

A Cartografia da Idade Moderna

Com a reabertura comercial do Mar Mediterrâneo, especialmente a partir do século XI, os mapas ganharam mais importância, particularmente entre os árabes, que prosseguiram com o seu desenvolvimento.
Em poucos séculos, os mapas de navegação marítima, que passaram a ser grandemente valorizados na região mediterrânica, associados aos progressos técnicos representados pela bússola, pelo astrolábio e pela caravela, permitiram o processo das grandes navegações, marcando a passagem para a Idade Moderna. Os portulanos introduziram a rosa-dos-ventos e motivos temáticos passaram a ilustrar as lacunas do conhecimento geográfico.
A cartografia moderna conhece um progresso imenso com os Descobrimentos portugueses, de que são exemplo os primeiros mapas a escala mundial, de Pedro Reinel, João de Lisboa, Lopo Homem, entre outros conhecidos cartógrafos do início do Século XVI. A compilação Portugaliae Monumenta Cartographica contém mais de 600 mapas desde 1485 até 1700. Essa capacidade foi progressivamente exportada para outros países, nomeadamente Itália, França ou Holanda, de que nos chegaram muito mais cópias. Mercator introduz uma projeção não cilíndrica, que irá influenciar a cartografia seguinte.

Os mapas atuais

Os mapas, antiga e tradicionalmente feitos usando material de escrita, a partir do aparecimento dos computadores e dos satélites conheceram uma verdadeira revolução. Atualmente são confeccionados utilizando-se softwares próprios (Sistemas de Informação Geográfica) (SIGs, CAD ou softwares especializados em ilustração para mapas). Os dados assim obtidos ou processados são mantidos em base de dados. A tendência atual neste campo é um afastamento dos métodos analógicos de produção e um progressivo uso de mapas interativo de formato digital.
O departamento de cartografia da Organização das Nações Unidas é o responsável pela manutenção do mapa mundial oficial em escala 1/1.000.000 e todos os países enviam seus dados mais recentes para este departamento.

A cartografia histórica no Brasil

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